Se até pouco tempo atrás a acne era um quadro típico das adolescentes, hoje é cada vez mais frequente nos depararmos com os inconvenientes cravos e espinhas após os 25, 30, 35 anos… Um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia em parceria com o laboratório Theraskin mostrou que a acne é o maior problema que leva as mulheres ao consultório médico.
E, veja só: a média de idade aponta para os 26 anos, fase na qual a preocupação deveria ser outra – com a prevenção do envelhecimento precoce, por exemplo. Afinal, o que está acontecendo? O que está levando a esse “surto tardio”? Nós descobrimos quatro vilões. Quer saber quais são? Acompanhe!
Vilão 1: uso inadequado de cosméticos
Segundo a pesquisa a maioria das pessoas não sabe especificar o tipo de pele que tem (seca, mista, oleosa, com tendência à acne ou sensível). É importante conversar com o médico especialista para adquirir produtos que se adaptam ao seu tipo de pele.
Vilão 2: stress sem controle
Além de problemas hormonais, como a síndrome do ovário policístico (que desequilibra os hormônios femininos), a acne tardia também pode ser desencadeada ou agravada por culpa do stress em meio à desordem hormonal que ele provoca, há um aumento de cortisol, que acelera a fabricação de óleo pelas glândulas sebáceas e ainda modifica sua consistência, agravando o problema.
Uma boa maneira de lidar com a ansiedade é praticar atividade física, pois ela equilibra a produção de todos os hormônios e também secreta endorfina, responsável pelo humor.
Vilão 3: alimentação desequilibrada
Estudos recentes têm mostrado uma ligação cada vez mais estreita entre dieta e o aparecimento da acne. Isso se confirma em pesquisa realizada pela Universidade de Melbourne, na Austrália, que apontou o consumo de alimentos de alto índice glicêmico como desencadeadores de lesões acneicas. Um outro estudo feito na Universidade de Oslo, na Noruega, confirma essa conclusão. Alimentos ricos em açúcares, gorduras e sódio podem, sim, ser o gatilho para ter espinhas. Isso ocorre porque o excesso de glicose proveniente deles desequilibra a produção de insulina, que, por sua vez, causa uma inflamação celular que aumenta a produção de sebo pelas glândulas sebáceas.